O dinheiro é uma daquelas coisas que, de modo especial, consideramos de nossa propriedade. Ele representa uma parte de nossa vida que resulta do investimento de nossa energia e tempo. É vida preservada na forma líquida; ou seja, nós o trocamos por quase qualquer coisa de que gostamos. Assim, normalmente, não queremos que os outros nos digam como usá-lo ou o que fazer com ele. Mas, para os cristãos, a vida é um dom de Deus, tanto na forma de sopro da vida como na forma de dinheiro. Portanto, deve ser usada para a glória dEle.
O dízimo é um percentual do dinheiro que recebemos como resultado do investimento de nosso tempo e energia. É natural, portanto, que consideremos que ele é nosso e que devemos decidir como administrá-lo. A respeito disso a Bíblia diz: Todos os dízimos [...] pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor (Lev. 27:30). Esse texto mostra que parte de nossa renda é fundamentalmente diferente do restante... Nós não consagramos o dízimo para o Senhor; o Senhor já o declarou santo. Ele colocou em nossas mãos algo que é santo e somos santificados quando, em obediência à Sua vontade, o empregamos da maneira como Deus planejou que fosse usado.
Uma vez que aceitamos que o dízimo pertence ao Senhor, as próximas perguntas seriam: Quem tem autoridade de determinar seu propósito e quem deve recebê-lo? A resposta é óbvia. Se ele pertence a Deus, é Ele quem define seu propósito e destino. Não apenas o propósito e uso do dízimo foram determinados por Deus, mas também o sistema pelo qual o dízimo chegaria àqueles que deveriam recebê-lo. Os israelitas deviam separar seu dízimo em casa e levá-lo para a casa do Senhor, aos levitas (Núm. 18:24, Mal. 3:10).
Deixe que o dízimo de Deus seja usado pelo Senhor como Ele planejou: Para o cumprimento da missão da igreja.
Ángel Manuel Rodrigues, diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral
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